Aqui está o cesto cheiinho de marmelos,
bem amarelinhos e perfumados.
Escolhe-se a faca de lâmina mais curvada de tanto uso,
e de ser afiada no degrau de granito da entrada da cozinha.
Que cabo deselegante!
Muita mão o segurou firme, com cautela,
não fosse escorregar na direcção de um dedo!
Ao lume a avantajada panela,
esperava os marmelos partidos em quartos,
e o açúcar calculado, a olho bem certeiro.
Que regalo quando começa a ferver.
A borbulhar que nem vulcão!
Mas de tudo, tudo, o que eu nunca esqueci,
foi o gesto guloso de pegar na colher de pau,
tirar da panela um bocadinho de marmelada, já engrossada,
deixar arrefecer,
enterrar o dedo indicador,
enfiá-lo na boca
e até fechar os olhos p´ra melhor lhe apanhar o gosto!
Boa ideia !! Uuuuuuuummmmmmmm!!!!
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